Conteúdo publicado por Opinião ES.

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), saiu em defesa do deputado federal André Janones, do Avante-MG, que está sendo acusado de praticar a chamada “rachadinha” em seu gabinete parlamentar. Hoffmann minimizou as denúncias e expressou solidariedade ao parlamentar, afirmando que a “extrema direita” está por trás das acusações.

A extrema direita não perdoa @AndreJanonesAdv por sua atuação política. Quem tem histórico de rachadinhas, fake news e desvio de dinheiro público são os que hoje atacam o deputado. Estamos solidários com ele na evidência da verdade“, declarou a líder petista.

As acusações contra André Janones envolvem a prática de rachadinha, na qual parte dos salários dos assessores é retida. O deputado nega veementemente as acusações.

De acordo com uma reportagem do Jornal O Globo publicada nesta quarta-feira, 29, ex-assessores de Janones afirmaram que a prática de rachadinha ocorria desde 2019. Cefas Luiz Paulino e Fabrício Ferreira de Oliveira relataram que o deputado chegava a cobrar até 60% dos salários dos servidores de seu gabinete.

Pedido de Cassação

O Partido Liberal (PL), antigo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, planeja solicitar a cassação de André Janones tanto no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados quanto no Supremo Tribunal Federal (STF). Além das acusações de rachadinha, o PL utilizará como base para o pedido de cassação informações reveladas no livro de Janones, que indicam sua suposta divulgação de notícias falsas durante a campanha eleitoral de 2022.

Áudios divulgados pelo site Metrópoles na última segunda-feira, 27, mostram o deputado sugerindo que seus servidores utilizem parte de seus salários recebidos da Câmara para quitar dívidas de campanha. Janones, no entanto, nega veementemente qualquer irregularidade e afirma que a sugestão foi feita antes de sua eleição, em 2018, para pessoas que ainda não faziam parte de sua equipe. O parlamentar também ressalta que não colocou a sugestão em prática, pois foi “vetada” por sua advogada.

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